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23/05/2012 - PARA THIAGO CARTELO, FLU É MAIS TIME QUE O BOCA
Carleto acredita que Fluminense tem que se impor contra o Boca dentro do Engenhão
O Boca Juniors é um dos maiores vencedores da Taça Libertadores e uma das equipes mais temidas da América do Sul. Para alguns, credenciais suficientes para deixar um jogador nervoso às vésperas de um confronto decisivo pela principal competição sul-americana. O lateral esquerdo Thiago Carleto, no entanto, garante estar tranquilo, e salienta que enfrentar os argentinos não dá "frio na barriga".
"Temos que partir pra cima. Na minha opinião, temos muito mais time que eles. Estou tranquilo. Sabia que a qualquer momento um grande confronto como esse iria acontecer. Sinceramente, estou bem tranquilo", afirmou.
O lateral esquerdo está confirmado como titular do Fluminense nesta quarta-feira, pela partida de volta das quartas de final da Libertadores, diante do Boca, às 19h30 (de Brasília), no Estádio do Engenhão. Aos 23 anos, mostrou postura de veterano na entrevista coletiva na véspera do jogo. Seu discurso confiante nem parecia de um reserva do elenco, já que vai substituir o titular Carlinhos, expulso no primeiro jogo, em Buenos Aires.
Carleto entrou no fim do primeiro tempo, no jogo de ida, na Argentina, depois da expulsão de Carlinhos. Para ele, o Fluminense fez uma boa exibição quando havia igualdade no número de homens em campo.
"Fomos bem lá, se tivéssemos nos mantido com onze, teríamos vencido. Estamos conscientes daquilo que temos que fazer", observou. Ele lembrou da violência de alguns jogadores do time argentino naquela partida, e ressaltou que a equipe tricolor não deve entrar na pilha diante da esperada catimba do Boca.
"Temos que ter a cabeça tranquila para não acontecer o que houve lá. É tudo o que eles querem".
O lateral disse que pretende arriscar chutes de fora da área para tentar colocar o Fluminense em vantagem. A confiança de que seu forte chute poderá ajudar a equipe tricolor foi impulsionada por um telefonema de seu pai, Ivo Firmino, na manhã desta terça-feira.
"Meu pai me ligou e falou que sonhou que eu ia fazer gol de falta. Ele me disse para chutar, e que só vou fazer se chutar. O Abel também me passou confiança", contou.
Para o jogador, o Fluminense tem que se concentrar em fazer um gol, para eliminar a vantagem do Boca. Ainda que o 1 a 0 leve o jogo para os pênaltis, ele afirmou considerar que esse placar é extremamente importante.
"Não estamos entrando em campo para fazer dois gols, e sim para fazer um. Nos pênaltis, a probabilidade é a mesma. Fazer o segundo gol é consequência do primeiro", comentou.
Além disso, Carleto minimizou a estatística que aponta que o Boca não perde por dois gols de diferença há 58 jogos. "Isso vai ficar para trás quando o juiz apitar o início da partida. Aí, é dentro de campo", finalizou.
Fonte: TERRA |